O meu ideal hoje seria escrever...escrever as palavras mais
interessantes e simples, mas que tivessem o alcance da velocidade da luz a
tocar na alma das pessoas. Estou amiga
das palavras e inimiga dos homens, pois quero o isolamento, renuncio hoje, só
por hoje, dos relacionamentos, o que desejo é estar com as palavras. Ao chegar,
à tarde, em casa procurei. Procurei por eles, uma ânsia insaciável tomou conta
de todo o meu ser e de repente eu quis ter vivido mais experiências, ainda, junto
a eles. Lembrei-me de muitos, entretanto foram os que eu não conheci que me
deixaram irrequieta, “incabível” em mim mesma, já sentiste isso?
Desde pequena eu os amei, naqueles tempos, eram raros e encontrá-los
só longe de casa, a cada encontro marcado um mundo abria-se para mim. Viajei
muito, estando sempre nos mesmos lugares. Sou quem sou porque fui tecida por
eles. Cada um tem um papel indelével na história da minha vida. Talvez hoje não
seja o dia de escrever o ideal. Alguém sabe de quem eu estou falando?
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